A Sigatoka Negra, doença que acomete a bananeira, helicônias e musas ornamentais, foi detectada em Alagoas no município de Igreja Nova. Diante deste cenário, a Adeal deu início a ações para tentar conter o avanço da doença no estado.
Neste sentido, o Programa Estadual de Educação Sanitária (PEES), em conjunto com o Núcleo de Defesa Vegetal (CHNDV), Programa Estadual de Prevenção e Controle da Praga Sigatoka Negra e as Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAVs), que coordenam as atividades em municípios expressivamente produtores de banana, helicônias e musas ornamentais, vêm mobilizando reuniões em busca de parcerias para a realização de ações de educação sanitária.
As reuniões já ocorreram junto a municípios sob a jurisdição das unidades locais de União dos Palmares, São Luiz do Quitunde, Porto Calvo, Penedo e Viçosa, reunindo representantes das Secretarias Municipais de Agricultura, Emater, cooperativas, sindicatos rurais, lideranças comunitárias e produtores rurais.
“Todos se colocaram à disposição para colaborar com a mobilização de públicos, realização de ações de educação sanitária e até mesmo apoio quanto à detecção da sintomatologia dessa Praga Quarentenária, em visitas rotineiras ao campo”, afirmou Fátima Figueirêdo, fiscal estadual agropecuária/engenheira agrônoma, responsável pelo PEES.
De acordo com a equipe técnica da Adeal, estão previstas para os próximos dias reuniões para as quais foram convidados representantes dos municípios produtores dessas culturas que pertencem às ULSAVs Palmeira dos Índios, Maribondo e Maceió.
Doença
Essa doença fúngica, embora ataque apenas as folhas, manifesta-se com avanço acelerado e faz com que em pouco tempo, após o aparecimento dos primeiros sintomas, ocorra a morte e desfolha de boa parte da planta.
O processo de destruição acelerado das folhas reduz substancialmente a área fotossintética da planta, impedindo o enchimento dos frutos e, consequentemente, tornando improdutiva a lavoura.